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Dores Secretas De Maria Santíssima - Setima Dor


 

Meu filho abriu para você os inestimáveis tesouros das minhas dores, como nunca fiz antes a nenhum ser mortal. Deve, portanto, ser reconhecido ao Altíssimo e a mim, que concedemos tantos benefícios à sua alma e dá nos assim a retribuição em obediência ao amor e docilidade à nossa vontade amorosa. Saiba, Marcos que quando já havíamos chegado ao Egito e lá já havíamos nos estabelecido que certa vez umas taças de prata de certo comerciante abastado haviam sido roubadas. Um vizinho nosso que não nos apreciava por o termos várias vezes deixado de responder suas curiosas perguntas com o nosso manso silêncio, resolveu, instigado pelo maligno, denunciar José como o autor do furto das Taças de Prata. Ele o fez com rapidez e total malícia de coração. Eis que, então, o rico comerciante, com os guardas da cidade, vieram a nossa casa para prenderem José. Quando vi isso, voltei ao Senhor que nos salvasse e mostrasse a inocência de José. E quem era o autor do roubo? O senhor me atendeu fazendo com que outro guarda chegasse no exato momento em que José havia sido manietado e comunicou que o verdadeiro ladrão havia sido preso. Com as taças é que José era inocente. Solto José e ido embora. Os guardas e o comerciante conheciam por revelação divina. Quem havia feito a denúncia contra José para vê lo injustamente preso é eu, sozinha com Jesus. Perdoamos nós três juntos a dita pessoa e agradecemos com ferventes orações e cantos ao Senhor que nos havia socorrido com sua divina bondade. Nunca mais eu pude esquecer aquela dor, tamanho foi o tormento que naquela ocasião eu senti. Bem aventurada a alma que honrar esta minha grande dor, pois que ela terá por proteção o meu manto e as asas do santos anjos. Meu anjo! Comunique se aos meus filhos depressa.